Projetos da EEEP Santa Rita são destaques na VI Feira EStadual de Ciências

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

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O Projeto Historiando com o lúdico II : U ma experiência coletiva na reconstrução da cultura de uma sociedade plural foi classificado em 1° lugar na categoria Ciências Humanas. As alunas Stephanie Lian e Gabrieli Rose juntamente com o professor Orientador Ivan Pontes Júnior ganharam um tablet e o crdenciamento para a MOSTRATEC que acontecerá em Novo Hamburgo-RS e partciparão do Encontro Internacional da RED Colombiana de Semilleros de Investigação, na Colômbia.
O   Projeto Conto Popular, história e formação de leitores II: das narrativas do cotidiano à produção literária, ficou em 3° lugar na categoria Linguagens e Códigos. As alunas Morganna Rangel, Sarah Yarina e o orientador Ivan Pontes Júnior ganharam crdenciamento para a feira   Ciência Jovem, em Recife-PE. O projeto também  ficou em 1° lugar em votação popular ganhando credenciamento para a  MILSET Brasil, em Fortaleza-CE.

Diversão a bordo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na época dos Descobrimentos, os padres embarcados eram responsáveis por apaziguar o ânimo dos marujos nas caravelas. Festas religiosas incluíam até os mal vistos jogos de azar
A tensão na rotina das caravelas era amenizada em algumas ocasiões especiais. Os padres embarcados se encarregavam de atuar como apaziguadores dos ânimos da tripulação, usando as comemorações religiosas para canalizar as atenções em prol da vida espiritual. As festas tinham a função de entrosar os participantes. Além disso, celebrar um dia santificado era uma tentativa de domar as forças da natureza, expressas nas calmarias e tempestades, uma busca de proteção contra as intempéries.
As missas eram rezadas, seguidas de procissão pelo apertado convés e uma festa com representação teatral, sempre com temas religiosos enaltecendo aspectos morais e cristãos. Os atores eram os próprios tripulantes. Quando havia comida disponível, um banquete era oferecido, dentro das limitadas opções de preparo de delícias. Tudo isso era acompanhado com danças e músicas.
Além destas festas, o divertimento a bordo estava restrito a jogos de azar, principalmente usando cartas. A prática era condenada pelos clérigos, mas tolerada e estimulada pelos oficiais, pois amenizava os conflitos e brigas entre os marujos.
 
Fábio Pestana Ramos é professor no Centro Universitário Monte Serrat e autor de Por mares nunca dantes navegados: a aventura dos descobrimentos(Contexto, 2008).