FELIZ ANO NOVO

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos..                                   Fernando Pessoa 

Alunos do 1° ano no Museu do Ceará

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

No dia 21 de dezembro- 2011, os alunos da EEEP Santa Rita, turmas de Informática, Meio Ambiente e Enfermagem - 1° ano, foram  a uma visita de estudo ao Museu do Ceará este possui um acervo bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a História da Literatura Brasileira com especial destaque. Trata-se de um acervo com mais de sete mil peças, que atualmente é trabalhado como veículo de reflexão sobre a Historia local integrada à História do Ceará, em seus aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas peças estão em exposição, organizadas em salas temáticas.
Além de concentrar um dos maiores e mais importantes acervos do Estado, o Museu do Ceará promove cursos, oficinas, palestras e publicações na área de museologia e História, visitas orientadas e capacitação para professores, destacando-se como um núcleo de ações educativas em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Sua política cultural está consoante com os princípios da pedagogia de Paulo Freire. Tal projeto de atuação procura atender ao público diversificado que vai ao Museu: pesquisadores, estudantes da educação básica e superior, visitantes de Fortaleza e turistas do Ceará, do Brasil e de outros países. Especial atenção é dada ao trabalho com as visitas orientadas.

Exercícios

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1° ANO
Conteúdo: Império Bizantino
01)O que foi a Revolta de Nika?
02)Relacione as principais realizações bizantinas no campo da arte.
03)A cidade de Constatinopla, antiga Bizâncio, atualmente é chamada Istambul. Verifique em um atlas geográfico o mapa-mundi com a atual divisão política. Em que país essa cidade se localiza hoje? Faça uma pesquisa sobre as principais atividades econômicas nela desenvolvidas atualmente. Depois, compare a importância econômica dessa cidade hoje e enquanto foi sede do Império Bizantino.

2° ANO
Conteúdo: Expansão territorial e seus conflitos
01) A ação jesuítica contra a escravização dos índios não teve a mesma intensidade no que se referia aos africanos.Como essa diferença pode ser explicada? Pesquise.
02)Pesquise em atlas ou livros de geografia editados recentemente um mapa da atual distribuição da população no Brasil (densidade demográfica). Verifique a distribuição dos habitantes por km². A população está mais concentrada no litoral ou no interior? Em sua opinião por que isso acontece?

3° ANO
01) Leia o trecho abaixo, escrito pelo jesuíta Antonil, sobre a dependência dos senhores em relação ao trabalho dos escravos:
" Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda". (André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil. op. cit. p. 89)
Em sua opinião, qual a importância,hoje, do trabalho humano nas indústrias, considerando que muitas das tarefas são desempenhadas por máquinas controladas a distância por programas de computador? Os trabalhadores, ainda que não mais escravos, continuam a ser "as mãos e os pés" da produção econômica? O que essencialmente, mudou?




Conheça um pouco mais o projeto vencedor da III Feira Reginal de Ciências: CONTO POPULAR, HISTÓRIA E FORMAÇÃO DE LEITORES II: DAS NARRATIVAS DO COTIDIANDO À PRODUÇÃO LITERÁRIA

terça-feira, 29 de novembro de 2011


Título: PROJETO CONTO POPULAR, HISTÓRIA E FORMAÇÃO DE LEITORES II: DAS NARRATIVAS DO COTIDIANDO À PRODUÇÃO LITERÁRIA

Autores:
Morganna Rangel Silva de Oliveira¹
Sarah Yarina Lima Carvalho Gonçalves¹
José Ivan Pontes Júnior ²

1 Alunas da EEEP Santa Rita
2 Professor de História da EEEP Santa Rita

INTRODUÇÃO:
Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de narrativas originárias desde as mais antigas civilizações. Estes povos, através das histórias que contavam, passavam ensinamentos e preservavam sua cultura. Graças à tradição oral e mais tarde ao texto impresso, a arte de contar histórias foi passada de geração a geração, constituindo até os dias de hoje, importantes fontes de informações para entendermos a história das civilizações. Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de acordo com a época e os movimentos artísticos que este momento histórico-cultural provocou e adquiriram forma literária e estética.

METODOLOGIA:
Tendo em vista a riqueza da cultura popular maranguapense e em especial os contos populares,o projeto ressalta a história memorialista e popular através dos contos onde o aluno se torna um agente histórico ao fazer parte desse vasto mundo de histórias . A perspectiva do trabalho é o resgate da memória ,da tradição e despertar o interesse pela pesquisa, pela história popular e leitura. O projeto acontece com a orientação de um grupo de professores. A produção dos contos é feito tendo em vista a realidade da cultura popular local. Os textos são corrigidos pelos professores de língua portuguesa, estes farão parte do livro que posteriormente será publicado.

RESULTADOS:
Maior interesse pela em conhecer e pesquisar a cultura local; Aquisição da plena habilidade e competências na compreensão e interpretação da escrita, bem como melhor desenvoltura na expressão oral ;Interação com outros projetos interdisciplinares; Criação de blog para que alunos e professores possam relatar suas experiências; Publicação do projeto no ambiente ThinkQuest ; Replicabilidade em outras instituições ; Empreendedorismo através da produção de um livro que terá como título:DAS NARRATIVAS DO COTIDIANO À PRODUÇÃO LITERÁRIA: CONTOS MARANGUAPENSES”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Quando entramos no universo lúdico das pessoas, através de contos, é possível discutir temáticas mais amplas. Temas sociais e valores humanos são fundamentais para qualquer cidadão seja ele, criança, adolescente ou adulto. Desenvolvimento e direito humano, desigualdade, saúde, meio ambiente são alguns dos vários segmentos que serão abordados por nós e é a partir da descoberta desse mundo cheio de aventuras que conseguiremos atrair maior número de pessoas para as bibliotecas. Seres que tenham interesse em saber sobre a nossa história, sobre as nossas raízes e os nossos saberes que antigamente eram transmitidos através da oralidade e das rodas de conversa.

Palavras-chave: Conto Popular – Protagonismo – Empreendedorismo – Memória.

E-mail para contato: ivanpontes-jr@hotmail.com

Qual é a diferença entre a Igreja Católica e a Ortodoxa?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

         São muitas. Enquanto os católicos seguem fielmente o papa, os ortodoxos possuem maior independência: a única função do patriarca - o cargo mais alto em sua hierarquia - é manter a unidade da Igreja. As cruzes também não são iguais: a dos ortodoxos tem três barras. A de cima foi acrescentada por acreditarem que teria servido para a famosa inscrição INRI (abreviação de Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus).
        A de baixo teria recebido os pés de Cristo, pregados em separado e não juntos como crêem os católicos. Existem ainda outras diferenças ritualísticas (veja a tabela abaixo). Até o final do século X, as duas igrejas eram uma só, com os católicos de hoje radicados na Europa Ocidental e os ortodoxos ao leste, na Grécia e na Turquia. "A Igreja Ortodoxa surgiu com o objetivo de espalhar o Cristianismo pelo Oriente", afirma o teólogo Rafael Rodrigues da Silva, da PUC-SP. Com o tempo, as diferenças culturais criaram várias rusgas entre elas, como a que diz respeito à língua oficial dos cultos: os cristãos do Ocidente queriam o latim, enquanto os do Oriente não abriam mão do grego e do hebraico. A separação veio em 1054, no chamado Cisma do Oriente. Os ortodoxos questionavam a autoridade papal e não aceitaram a interferência de um cardeal enviado pelo papa Leão IX a Constantinopla, na Turquia. Resultado: o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado pelo Vaticano.

Como era um banheiro na Antiguidade?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Banheiros no interior de casas começaram a surgir ainda no terceiro milênio antes de Cristo. Escavações arqueológicas mostraram vestígios dessas construções em cidades localizadas no oeste da atual Índia. No Ocidente, porém, a história do banheiro teve uma evolução bem diferente. Na Grécia do século 5 a.C., por exemplo, as residências não contavam com toaletes e os gregos preferiam mesmo era se aliviar ao ar livre. Isso ainda ocorria na Roma do início da era cristã, quando também era comum o uso de penicos. Mas, se não gostavam de banheiros privados, os romanos adoravam fazer suas necessidades em público, em construções comunitárias anexas a termas. A expansão do Império Romano levou esse conceito do banheiro público a outras partes do mundo antigo. Mas, quando a grande potência se enfraqueceu, a partir do século 5, esse tipo de construção caiu em desuso. Dentro das residências, os banheiros só começariam a se popularizar na Europa em 1668, quando o Comissariado de Polícia de Paris, na França, emitiu um decreto determinando que todas as casas construídas na cidade a partir dali deveriam ter esse importante cômodo.
Tem gente! Locais eram públicos e contavam com esgoto, mas a higiene era feita na raça Trono caprichado
Foi no Egito, em torno de 2100 a.C., que surgiram as primeiras latrinas usadas por pessoas sentadas, criando um padrão empregado até hoje. Cerca de mil anos depois, habitantes da ilha de Bahrein, no Golfo Pérsico, inventaram um mecanismo pioneiro de descarga hidráulica.
Tudo pelo cano
A civilização de Harappa, que viveu no oeste da Índia por volta de 2500 a.C., já tinha latrinas com água corrente. Elas eram ligadas a canais construídos com tijolos e faziam parte de um sistema sanitário que incluía câmaras e bueiros. Grandes complexos de esgoto seriam feitos nos primeiros anos da era cristã pelos romanos.
Ele & Ela
Na Roma antiga, os banheiros públicos, além de servir para reunir pessoas, também eram freqüentados tanto por homens como por mulheres. Só não há registros históricos precisos que apontem se latrinas lado a lado, por exemplo, eram compartilhadas por indivíduos de sexos diferentes.
Alívio coletivo
Os romanos implantaram banheiros públicos, associados às casas de banho. Era costume entre eles promover debates, banquetes e encontros cívicos em latrinas coletivas, instaladas em grandes bancadas de pedra. Embaixo delas passavam os canais de água corrente, usados para carregar os dejetos até rios distantes.
Limpeza difícil
Nos banheiros primitivos, não havia preocupação em oferecer ao usuário material para higiene íntima. O jeito era as pessoas se limparem com o que estivesse à mão, como água, grama e até areia! O papel higiênico só seria inventado em 1857, nos Estados Unidos, por Joseph Cayetty, que pela primeira vez lançou no mercado esses rolos de papel macio.

Gabarito oficial das verificações bimestrais de história

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

1°ANO
1-A 2-D 3-A 4-A 5-A 6-C 7-C 8-B 9-C 10-D
 
2°ANO
1- F-V-F-V 2-E 3-A 4-A 5-A

3°ANO (ENFERMAGEM E INFORMÁTICA)
1-C 2-D 3-E 4-B 5-E

Quem eram os bobos da corte?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

       Tudo indica que eram os melhores comediantes da sua época, a Idade Média. Ao contrário do que muita gente pensa, esses plebeus pagos para entreter a nobreza e a realeza não eram loucos, nem faziam parte do time de vítimas de deformidades físicas, como corcundas e anões, que muitas cortes adotavam como circo particular. "Os bobos da corte não eram nada bobos. Eles possuíam várias habilidades: versejavam, faziam malabarismos e mímica. Eram, principalmente, gente com talento, sabedoria e sensibilidade para divertir os outros", afirma o historiador Nachman Falbel, da USP.
      Principalmente nos séculos XIV e XV, o bobo fazia parte do grupo de artistas sustentados pelas cortes, junto com pintores, músicos e poetas. Quem melhor definiu sua posição junto aos poderosos foi o gênio do teatro inglês William Shakespeare (1564-1616), que destacou a figura dos bobos dando a eles papéis de grande importância em sua obra. "Em peças como Rei Lear e A Noite de Reis, o bobo é o mais esperto dos personagens. Ele tem licença para falar aquilo que ninguém mais ousa dizer", diz John Milton, professor de Literatura Inglesa da USP. A liberdade do personagem é tão grande que ele chega a criticar os próprios reis, com comentários ácidos e que divertem o público. "No teatro de Shakespeare, o público não ri dos bobos da corte, ri junto com eles", afirma Milton.

Projeto Historiando com o lúdico é premiado na V FECITEC

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O projeto Historiando com o lúdico, desenvolvido na EEEP Santa Rita e orientado pelo professor José Ivan Pontes Júnior participou da V FECITEC – a mais importante feira de ciências e tecnologia da região Norte/Nordeste/Centro-Oeste. O evento foi organizado pelo Núcleo de Divulgação Científica da Região Tocantina da Universidade Federal do Sul do Maranhão e ocorreu de 29 de agosto a 3 de setembro de 2011 na cidade de Imperatriz no Estado do Maranhão.
O projeto ficou em 3° lugar na categoria Ciências Humanas sendo credenciado para a II MCTEA que acontecerá de 27 a 30 de setembro em Igarapé-Miri-Pará.

Alunos da EEEP Santa Rita na 5ª fase da Olimpíada Nacional de História

A equipe “Santa Rita I”, composta pelos alunos Morganna Rangel Silva de Oliveira, Maria Crislane de Paula Cavalcante e Victor Lucas Amora Barreto, do 1º ano da Escola Estadual de Educação Profissional Santa Rita, segue firme na 5ª fase da “Olimpíada Nacional de História da Brasil”. O grupo conta com a orientação do professor José Ivan Pontes Júnior.

O evento, promovido pelo Museu Exploratório de Ciências da Universidade de Campinas (UNICAMP), teve um total de 16.385 equipes inscritas, compostas por estudantes e professores de história de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Das equipes inscritas, apenas 2.047 se classificaram para a 5ª fase da olimpíada.

A Olimpíada Nacional de História é uma oportunidade para que professores e alunos se aprofundem nas discussões didáticas e teórico-metodológicas da ciência histórica. As equipes são convidadas a se perceberem enquanto sujeitos históricos e construtores do conhecimento histórico. A profusão de documentos, que embasam todas as atividades da olimpíada, permite vislumbrar como se dá o ofício historiográfico e sua relevância na constituição de memórias, identidades, patrimônios e na reflexão sobre a exclusão social e cidadania no Brasil.

As cinco primeiras etapas da olimpíada serão realizadas na modalidade on-line. Ao fim da 5ª fase, as 300 melhores equipes do Brasil se classificarão para a final da competição, a ser realizada na Universidade de Campinas, em 15 de outubro de 2011.

Alunos apresentam seminário com o auxílio de maquetes

quinta-feira, 30 de junho de 2011



 Alunos dos segundos anos da EEEP Santa Rita apresentaram  de forma lúdica os seminários. As salas de aula foram divididas em quatro equipes, onde cada uma ficou com um capítulo diferente e terima que apresentar através de maquetes que representassem os capítulos: Início da colonização, Economia açucareira, Administração portuguesa e Igreja Católica e Condições da escravidão africana. Os alunos mostraram muito empenho, criatividade e conhecimento ao apresentarem os seminário. 







II FESTIVAL DA MITOLOGIA GREGA

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Durante o mês de junho acontecerá na EEEP Santa Rita o II Festival da Mitologia Grega, os alunos do 1°ano das turmas de Enfermagem,Informática e Meio Ambiente apresentarão de diferentes maneiras (teatro, paródia, cordel, quadrinhos) diversos mitos da mitologia grega.
É válido destacar que a Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os povos — consideradas, com o advento do cristianismo, como meras ficções alegóricas. Para muitos estudiosos modernos, contudo, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas. O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas e outras criaturas mitológicas.


Projeto Movie takes: a magia do cinema em sala de aula

terça-feira, 14 de junho de 2011



No dia 03 de junho os alunos do 3° ano de Informática assistiram o filme Olga, o filme retrata uma grande história de amor, em todos os sentidos: a luta; os ideais; o marido; a maternidade. Da infância burguesa na Alemanha à morte numa das câmaras de gás de Hitler, as imagens retratam a alma de uma revolucionária que descobriu o amor e a crueldade no Brasil, onde Olga Benário casou-se com Luís Carlos Prestes, engravidou e foi entregue por Getúlio Vargas aos nazistas. O filme trabalhado  é uma das ações inseridas no projeto Movie takes: a magia do cinema em sala de aula.

Príncipe se casará com Plebeia

quarta-feira, 27 de abril de 2011





William, filho mais velho de Diana e do príncipe Charles, anuncia matrimônio com Kate Middleton, uma ex-garçonete.

Londres - Os britânicos têm agora algo para conversar além dos cortes de gastos do governo: o príncipe Wil­­liam, 28 anos, neto mais velho da rainha Elizabeth II e filho de Dia­­na e do príncipe Charles, anunciou que irá se casar . A cerimônia será na primavera ou verão no hemisfério norte (abril/2011).
A escolhida é Catherine Eli­­za­­beth Middleton, conhecida co­­mo Kate. Ela tem 28 anos e namora o príncipe há 8. No período, se separaram apenas uma vez, por dois meses, em 2007. Uns dizem que a razão foi a demora do príncipe em propor o casamento. Ou­­tros, que ela não aguentava a perseguição da mídia.
Kate será a primeira plebéia a se casar com alguém que está na linha de sucessão para se tornar rei no Reino Unido em 350 anos.
Ela vem de uma família de classe média alta. Sua mãe foi aeromoça da British Airways. Seu pai trabalhou na mesma companhia controlando os horários dos aviões. Os dois depois abriram uma empresa que vende brinquedos e lembrancinhas para festas infantis. Conseguiram dinheiro suficiente para mandar os filhos para escolas privadas.
Amigas dizem que Kate tinha, na adolescência, um pôster de Wil­­liam em seu quarto e que so­­nhava um dia se casar com ele.
Os dois se conheceram na Uni­­versidade St. Andrews, na Escócia. Formaram-se no mesmo dia. Ela em história da arte. Ele, em geografia. Durante o período escolar, Kate chegou a trabalhar como garçonete. Depois de formada, foi as­­sistente de compras numa rede de lojas.
O casal viverá no País de Gales, onde o príncipe serve como piloto da Força Aérea.
Kate e William deram uma pe­­quena entrevista no final do dia. Ela já usava o anel de safira e 14 diamantes que ganhou do príncipe. É o mesmo que o príncipe Char­­­­les deu a Diana quando os dois ficaram noivos, em 1981. Na época, a joia custou 28 mil libras (R$ 74 mil).
William disse que o anel era uma forma de ter certeza de que sua mãe, que morreu num aciden­­te de carro em 1997, fazia parte des­­se dia.
A presença de Diana não está apenas no anel. A mídia já compara a futura princesa com a mãe de William. Enquanto Diana era descrita como tímida e ingênua no tra­­to com a imprensa, Kate é qualificada como determinada e se­­gura.
O que muitos se perguntam ago­­ra é como será o casamento nesse momento de austeridade por que passa o país, que acabou de sair de uma recessão. Será pomposo e custoso como o de Charles e Diana ou mais econômico, para dar exemplo?


 


Você Sabia? A moda de ir à praia começou como recomendação médica

Para se livrar de um carrapato, o rei dom João VI inaugurou o costume no Brasil

por Álvaro Silva
Até 1810 ninguém tomava banho de mar no Brasil. Mulher nenhuma se esticava na areia de biquíni fio dental até torrar como um camarão. Não tinha futebol ainda e muito menos futebol de areia. Não tinha surf, nem rodinhas de banhistas descansando sob guarda-sóis. Ninguém considerava costumeiro nem civilizado lagartear na areia até 1810. Mas, naquele ano, o rei dom João VI faria um mergulho na Praia do Caju, hoje um lugar degradado na zona portuária do Rio de Janeiro. O monarca estava com a perna infeccionada por causa de um carrapato e seguia orientações médicas. Sem querer, ele inaugurou o costume que hoje lota as praias de banhistas e vendedores de queijo coalho.
Na França e na Grã-Bretanha, distintas senhoras já tomavam seus banhos para curar doenças físicas e até psíquicas. As teorias sobre o benefício do banho de mar eram a última palavra na medicina da Europa. E foi lá que os desesperados médicos de dom João foram buscar a receita para curar o reiBrasil havia dois anos. que vivia no
A idéia de que a água – sobretudo a água salgada do Canal da Mancha – era um santo remédio veio de uma teoria do médico e religioso inglês John Floyer nos primeiros anos do século 18. Além de criticar a igreja por modernizar a cerimônia do batismo (que virara um mero espirro de gotas na testa), o doutor Floyer acreditava que o mar tinha poderes milagrosos até para paralíticos. Sua obra inaugural, a História do Banho Frio, foi publicada em dois volumes, em 1701 e 1702. Mas a corrida às praias na Europa começou mesmo meio século mais tarde, em 1749, quando outro inglês, o doutor Richard Frewin, descreveu a primeira cura por banho de mar.
Sessenta anos depois, havia no Velho Continente uma enxurrada de publicações de métodos para o tratamento marinho. Os médicos de dom João decidiram tentar. E a receita deu certo: o monarca curou-se. Com o sucesso, os banhos atraíram a corte portuguesa alojada no país. Logo surgiram as primeiras casas de banhos terapêuticos, que ofereciam aos banhistas piscinas com água do mar e locais para se trocar e guardar as roupas. Em um anúncio de 2 de dezembro de 1811, do jornal A Gazeta do Rio de Janeiro, uma casa de banho oferecia seus serviços por 320 réis, o dobro do preço de um ingresso do Circo Olímpico, o principal da cidade.

Você sabia que... Nem sempre foi preciso um padre para casar?

Até o século 16, bastavam os noivos. Os nobres eram casados pelos reis, mas para o povão bastava que os padres anotassem os nomes dos pombinhos e de duas ou três testemunhas. Foi durante o Concílio de Trento (1545-1563) e da chamada Contra-Reforma que a Igreja Católica, pressionada pelas críticas dos protestantes, criaram a cerimônia. No Brasil era o contrário. Até 1889, quem queria casar era obrigado a fazer isso na igreja, diante do padre. O casamento civil só foi criado com a proclamação da República.